Este ditado mostra de forma simples, a importância de verbalizar o que sentimos e pensamos, pois o que não é expresso tende, mais cedo ou mais tarde, a afetar nosso bem-estar e até nosso estado de alma..Muitas vezes… O resfriado escorre quando o corpo não chora.A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições. O estômago arde quando a raiva não consegue sair.
O diabetes invade quando a solidão dói... O corpo engorda quando a insatisfação aperta. A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam. A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. A dor no ombro sinaliza o excesso de fardos e de obrigações. As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. O peito aperta quando o orgulho escraviza. A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza. A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. As articulações doem quando a rigidez não deixa flexibilizar. O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. E as tuas dores caladas? Como elas falam no teu corpo? Mas, cuidado… Escolha o que falar, com quem falar, onde, quando e como! Escolha alguém que possa lhe ajudar a organizar as idéias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria. Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.
Quando falamos podemos perceber que os fatos talvez não sejam tão negativos quanto pensávamos, a raiva que alguém despertou em nós pode diminuir, o trauma que sofremos passa a não assustar tanto, e podemos também descobrir que nossas vitórias foram mais importantes do que pareciam. Enfim, podemos descobrir que o que a princípio foi visto como algo trágico, com o passar do tempo, se revela uma grande oportunidade de crescimento. Ao re-significar, ou seja, atribuir um novo sentido às coisas, promovemos sentimentos mais positivos e com isso a cura da alma e do corpo…